No segmento de concursos públicos, os cursos Orvile Carneiro (MG) e Forum (RJ), se destacam. Os cursos por meio de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), na sua grande maioria, são totalmente a distância, ou seja, sem nenhum encontro direto do aluno com o professor. Tudo depende do formato e estrutura do curso definida previamente pela instituição. Com a essa tecnologia, o Curso Orvile Carneiro já obteve mais de 3000 alunos à distância, de diversas partes do país e até do exterior, o que vem divulgando aulas relacionadas a concursos públicos e capacitação.
A rede InteraSat, com sede em Belo Horizonte/MG, possui hoje mais de 100 unidades de ensino telepresenciais espalhadas no Brasil. Oferece diversas opções de cursos preparatórios para concursos, cursos de capacitação e pós-graduação. Para Flávio Janones, diretor de marketing da rede, apesar das diversas facilidades oferecidas pela modalidade a distância como flexibilidade de horário, atendimento personalizado para esclarecimentos de dúvidas, redução de custos com diárias e transporte, Janones acredita, ao contrário do que muitos pensam, que a modalidade a distância é mais difícil que a presencial. A disciplina e o grande volume de leitura são apontados como os principais pontos negativos da EAD.
A EAD tem uma longa história. Certamente, os cursos por correspondência para treinamento vocacional e educação continuada do século XIX foram essenciais para chegarmos no que hoje é o ensino a distância. O reconhecimento e respeito por esta modalidade de ensino pôde ser percebido na segunda metade deste século, quando a Universidade Aberta da Inglaterra, Open University (OU) , abriu sua “porta virtual”. Em 1990 a OU se tornou a maior e melhor Universidade do Reino Unido, causando grande impacto na educação do mundo inteiro.
O Brasil presenciou o surgimento dos cursos por correspondência já no início do século XX. O rádio educativo surgiu em 1923 e a televisão educativa (TVE) na década de 1960 com projetos para a educação pública, sendo a maioria deles nas áreas de formação de professores e cursos "supletivos". Desta forma a prática dominante de EAD, até meados de 70, foi o telecurso. Os melhores projetos brasileiros ganharam reconhecimento internacional e classificaram o Brasil entre os líderes mundiais, junto com Índia, Espanha, Austrália, Canadá e Reino Unido.
Veja algumas informações importantes sobre EAD:
